quinta-feira, 10 de março de 2016


Sabe aquela sensação de "Eu já vi o filme, já sei o plot twist. Não vou perder meu tempo lendo esse livro."? Então, foi o que aconteceu comigo quando eu abri a primeiro página da obra mais famosa de Robert Bloch, que um ano após seu lançamento foi transformada em filme e, também, virou a obra mais famosa de Alfred Hitchcock.

Quando eu comecei a ler esse livro fiquei com um pouco de receio de não gostar pois já sabia de tudo que iria acontecer pois já tinha visto e amado a versão cinematográfica, e quem viu o filme sabe que maior graça da história são as surpresas que vão sendo mostradas no decorrer da narrativa. Mas, por sorte eu consegui gostar tanto do livro quanto eu gosto do filme.

Se tem alguém lendo isso aqui que nunca viu ou leu Psicose (o que eu acho muito improvável), eu vou tentar dar um breve resumo e tentar não dar nenhum spoiler.
Temos aqui história de Norman Bates, um homem de seus quarenta e poucos anos que vive uma vida "pacata" e dirige um motel (não do tipo que temos aqui no Brasil, rs). Em uma noite chuvosa, Mary Crane, uma mulher que rouba uma grande quantia de dinheiro da empresa em que trabalha e decide fugir, acaba se perdendo na rodoviária e acaba parando no Bates Motel e se depara com Norman, e coisas acontecem e chega de resumo pois não quero estragar a história pra vocês.

O livro nos mostra vários pontos de vista da história, ou seja, em uns capítulos vemos o que está acontecendo com Norman; em outro, com Mary, depois com sua irmã e seu noivo e por aí vai.
Os capítulos são curtos e super objetivos, não senti em nenhum momento que o autor se estendeu de mais em suas descrições. Tudo o que Bloch nos apresenta é extremamente relevante para nosso total aproveitamento da história.

Como disse no início, gosto muito da versão cinematográfica, mas a história de Norman, na minha opinião, funcionou mais como livro justamente por termos acesso a sua mente com mais detalhes. No livros é muito explicitado sua relação com bebida, o motel, a mãe, as pessoas no geral, com sua vida... Para uma história com o nome de 'Psicose' temos que ter detalhes sobre a psiquê do nosso protagonista e o autor conseguiu fazer isso perfeitamente. É muito louco e fascinante.


Até agora, eu fiz de tudo para não dar nenhum spoiler sobre a história, mas a partir daqui só leia se você já leu o livro ou viu o filme pois vou contar com detalhes algumas coisas que eu acho pertinente comentar com vocês. Leiam por sua conta e risco.

Bom, como eu já tinha visto o filme eu já sabia que o assassino da história não era Norma Bates, mãe de Norman e sim o próprio Norman, mas nada disso me incomodou durante minha leitura. Foram tantas informações novas nesse livro que quase pareciam que eu estava conhecendo essa história pela primeira vez.
Eu sou um grande fã de psicopatas, gosto muito de ler sobre, estudá-los e etc, então foi muito prazeroso entrar na mente de Norman (apesar dele ser um sociopata e não um psicopata, e sim existem diferenças).

O que mais me fascina nessa história é a relação que Norman tem com sua mãe. Ela era uma mãe controladora e possessiva e isso fazia com que nosso protagonista a amasse e a odiasse ao mesmo tempo. Ele a odiava por ser assim mas precisava disso, era isso que o dava forças, tanto que foi esse tratamento da mãe que o levou a precisar ser igual a ela. Essa relação, por assim dizer, abusiva o fazia se sentir protegido e ele era grato por isso. É quase um caso de síndrome do estocolmo.
Todo esse abuso sofrido da infância e adolescência o fez criar suas múltiplas personalidades para conseguir sobreviver ao mundo sozinho. E é o que acontece com muitas pessoas por ai, elas sofrem algum trauma e precisam de algo que as façam seguir em frente, precisam dar um jeito (mas graças a Deus, a maioria não desenterra um parente morto e começa a matar geral culpando o defunto).

Psicose

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Eu amo de filmes de terror. Eu confesso que quando não tenho nada para fazer, eu mergulho no IMDB ou no Scary Torrents para caçar algum filme de terror legal. Se eu não acho nenhum que me interesse, eu revejo algum que eu gostei. Digo, sem vergonha alguma, que já vi Pânico mais de 20 vezes (e eu tô falando sério), já reescrevi roteiros de filmes de terror pois a ideia central era boa mas percebi vários furos no roteiro, já sonhei com filmes em que eu estava em um acampamento com meus amigos e um maluco tentava matar a gente (Oi, Jason), já desenvolvi várias teorias de como eu me sairia em determinada situação de sobrevivência... Enfim, eu sou um pouco viciado em filmes de terror.

Infelizmente, temos um problema nos dias de hoje: nada mais nos assusta. Já vimos de tudo, já vimos tantas coisas como: sangue, mutilação, orgãos internos ficando externos, todos os tipos de monstros, espíritos, serial killers de tudo que é jeito, que não temos mais como ficar com medo. 
Os filmes de terror de hoje em dia não nos deixam com medo como antigamente. Os filmes de terror, atualmente, nos dão sustos, não dão nojo e nos deixam levemente aflitos por alguns segundos. 
Por isso, mesmo com todo o hype, eu sempre vou com baixas expectativas quando se trata de filmes de terror, pois só assim posso me surpreender positivamente.

Unfriended foi muito falado desde o ano passado, quando saiu o trailer e as primeiras informações sobre o filme. Fiquei bastante animado na mesma hora em que vi o bendito trailer pois achei muito interessante a ideia de um filme se passar inteiramente na tela de um computador. Sinceramente? Não acreditei que seria possível fazer um bom filme assim, mas eu meio que me enganei.

O cenário de Unfriended é o MacBook de Blair. Ela é uma típica garota americana adolescente, usa o Facebook, Youtube, Spotify e o mais importante para a história, o Skype.
Numa noite tranquila, fazendo uma conferência no Skype, Blair e seus amigos se veem sendo perseguidos por uma conta misteriosa na rede social. Logo aos poucos eles vão relacionando tudo o que esta acontecendo com o suicídio de uma amiga, Laura Barns. Ah, e é claro, aos poucos, um a um vão ficado offline, se é que me entendem.

Sim, já adianto a vocês que eu gostei bastante do filme. Ele cumpre muito bem sua proposta, ele nos mostra a perseguição via Skype de um jeito não maçante. 
Temos uma boa introdução, a apresentação da personagem principal, depois de seus companheiros, logo após ela nos situar no caso de Laura a ação começa. 
A perseguição é bem intensa. Eu, pelo menos, consegui ficar bastante nervoso durante o filme todo. 
As mortes são muito bem feitas e bem organizadas, elas não são jogadas na nossa cara tudo de uma vez, mas também não demoram para aparecer. 
A atmosfera do filme cresce a cada minuto e tudo vai nos levando até o final, o grande climax, e o grande alívio quando a tela fica preta e o filme acaba.

Sobre as atuações, eu me surpreendi muito, por serem atores nível MTV (sim estou julgando), eu achei que eles não iam me convencer, mas olha que eles conseguiram, principalmente a Shelley Henning, atriz que conseguiu o papel da nossa protagonista. Suas expressões e gritos foram muito convincentes. 
As atuações juntas com o ambiente de tela de computador só melhoraram a experiência de assistir esse filme. Acho que o filme não funciona no cinema, a graça é ver no computador mesmo e se sentir dentro da tela.

Como eu sou o louco que gosta de fazer uma conexão com tudo que eu vejo pela frente, acho interessante a proposta do filme de falar sobre exposição na internet, a grande mensagem final que o filme nos passa é: cuidado com o que vocês postam na internet, crianças.
Achei genial a ideia de fazerem um filme que fala desse tema e usando a plataforma que usaram, principalmente nos dias de hoje em que saem tantas notícias por ai nos Facebooks da vida de uma menina que foi pega fazendo sexo oral em uma balada, ou de um menino transando na escola. 
Ou meninos e meninas conversando com estranhos online, se expondo por ai, tudo bem que o estranho pode não ser uma Laura Barns mas pode tão pior quanto ela, ele pode ser humano. É um tema muito importante de ser abordado e é muito legal ver isso transformado em um filme de terror. 


A internet é um perigo, a editora Darkside lançou um livro chamado Social Killers.com que fala muito sobre isso. Dá super para ligar o livro com o filme e fazer altas análises. Temos várias Laura Barns entre nós, pode ser que não seja do mesmo jeito que é mostrado no filme, mas ela esta aqui, por isso temos que sempre que pensar duas vezes antes de fazer algo. Tudo gera consequências.


Como a internet pode (literalmente) acabar com a sua vida

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domingo, 23 de agosto de 2015

Mês passado, no post de lidos do mês, eu dei um pequeno ataque quando comentei sobre Carrie do Stephen King. Podem ficar tranquilos que eu não vou surtar de novo, estou fazendo esse post bem calmo e sã.

Stephen King sempre foi o autor que eu mais tive vontade de ler a minha vida toda, mas sempre achei os livros dele muito caros, então sempre deixava ele um pouco de lado. Mas a vontade sempre aumentou, principalmente depois de ter visto a adaptação de 'O Iluminado' e ter lido criticas não tão positivas sobre o filme em comparação com o livro.

Bendito o dia em que eu estava na universidade, a caminho do restaurante quando me deparo com a minha querida feirinha de livros (a mesma feirinha que já comprei um hardcover de Deathly Hallows por 15 dilmas), e encontro Carrie. Uma edição antiga, velhinha, acabadinha, mas muito charmosa. E o melhor de tudo, custando 3 reais. Pensei duas vezes? Não.

Comprei o livro mas só fui ler depois de umas duas semanas. Mas assim, depois de ler a primeira frase, eu não consegui largar o livro. E quando eu digo isso, eu não estou exagerando.

Carrie, uma menina incomum, tímida, sozinha. Mora com a mãe, uma fanática religiosa. Sofre bullying na escola. Tem um dom escondido.
Após um "acidente" durante a aula de educação física, Carrie é humilhada, mas a partir deste momento ela descobre que é especial, que não é igual aos outros.
Tudo muda após uma brincadeira de mal gosto na festa de formatura. Todos vão pagar. E bem caro.

Stephen King conseguiu criar uma grande história e conseguiu desenvolve-la majestosamente em menos de duzentas páginas. Tantos detalhes, tantas descrições. Tudo é relevante. Nada é entediante.

Temos aqui uma história sobre os animais mais endiabrados do universo. Os adolescente. Como é um adolescente. Nossos medos, nossas frustrações, nossos desejos. O quanto podemos ser maus, O quanto podemos ser bons. Somos egoístas e nojentos, mas também somos menosprezados e incompreendidos. Temos medos tanto quanto temos sonhos. Tomamos atitudes erradas e não nos damos conta das consequências.

Nós nos achamos os melhores. Eu me acho o melhor, você se achar o melhor, ela se acha a melhor. Não nos damos conta do que tem ao nosso redor, do potencial dos outros. De que no fundo não somos os únicos aqui. Todos nós somos diferentes e somos igual do nosso jeito. Ninguém é perfeito, todos somos humanos. Todos somos estranhos.

De vem em quando me pego pensando, e se a Carrie era a única pessoa "normal" naquela escola e todos os seus colegas eram os estranhos? E se nós, individualmente, somos os normais e o resto a nossa volta são todos estranhos? Muita vezes nós nos sentimos os estranhos, deslocados, mas e se na verdade não é bem assim?

Stephen King nos faz lembrar como é ser humano. Ele nos mostra a Carrie que carregamos dentro de nós. Temos nossas emoções. Como eu disse, temos medos, desejos, mas para mim, um dos sentimentos mais poderosos que temos dentro de nós, o sentimento que mais nos faz humanos é a raiva.
É a raiva que mostra o quão humanos somos. O quão frágeis e carentes somos. É a raiva que determina nosso caráter. Como agimos. Como deixamos a raiva tomar conta de nós. Como nos controlamos Ou não.



Carrie e os estranhos

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terça-feira, 9 de junho de 2015


O problema dos filmes de terror de hoje em dia é que, ou eles são muito ruins, ou eles são muito bons. Mas ai tem o problema deles serem muito bons, o hype.
Hoje em dia os filmes de terror não assustam mais como antigamente pois não temos mais com o que nos assustar, já vimos de tudo! Monstros, fantasmas, demônios, serial killers...
Por isso, quando lança um bom filme de terror, todos começam a falar sobre ele e a fazer a maior propaganda sobre o filme, é aí que começa o hype.

"It Follows" foi assim. Vi o trailer em um site dizendo o quanto esse filme era inteligente e fazia jus ao gênero, o quanto esse filme era inteligente e fugia dos padrões dos filmes de terror e etc...
Com tantas criticas positivas, minha ansiedade para vê-lo só aumentava. Até que finalmente chegou o bendito dia em que "It Follows" (ou "A Corrente do Mal" como foi chamado aqui no Brasil) foi disponibilizado no torrent (sim torrent, não julguem pois sei que vocês também usam ele).

O filme, dirigido pelo David Robert Mitchell, conta a história de Jay, que esta saindo com Hugh um cara de quem ela gosta muito. Uma bela noite eles saem de carro, transam e de repente Hugh a deixa inconsciente. Quando ela acorda, ela se da conta que esta presa em uma cadeira de rodas, no meio de um prédio abandonado. Hugh está com ela, ele começa a falar coisas estranhas, sobre algo que está acontecendo com ele, sobre algo que vem o perseguindo, o seguindo, algo que foi passado para ele, e que agora ele passou para ela, e agora ela tem que passar para alguém para continuar viva, caso contrário, uma pessoa (pode ser qualquer uma, um desconhecido, ou uma pessoa amada) vai segui-la, vai vir andando até ela, até mata-la.
Não vou contar mais nada da sinopse pois eu espero que mais pessoas vejam esse filme e me expliquem nos comentários uma coisinha que eu não entendi (obvio que não vou dizer aqui pois seria um spoiler, mas se você já viu esse filme, por favor vem falar comigo nos comentários pois estou desesperado!).

A ideia do filme é muito legal. Imaginem só, uma maldição de uma pessoa andando casualmente até você para te matar e você nem desconfia de nada! O mais legal é que, para você passar ela maldição para frente e não morrer, você precisa fazer sexo com outra pessoa. Isso é muito legal! É como uma analogia à uma DST, basicamente.
Mas convenhamos, se você faz um filme em que tem uma maldição que algo vai vir te perseguir para te matar o mínimo que você tem que colocar no filme são perseguições! Duas ou três vezes, foram as vezes que eu vi essa "coisa" atrás da protagonista e duas vezes foram as vezes que eu vi a "coisa" em ação e matando alguém (e foram uma das melhores partes do filme!)

O filme é bem paradão, esse é o grande problema. Tudo bem, a atmosfera construída é divina! A trilha sonora é maravilhosa e só ajuda a construir os momentos de tensão. Mas poxa, podiam colocar mais ação em algumas partes, só pra dar uma quebrada, né?
As atuações são mornas, algumas boas, algumas ruins. Dá para ver que os atores do filmes são atores de primeira viagem, não tem muita experiência, mas dá pra convencer.

O final é bem aberto, e vi várias reclamações sobre o mesmo, mas sinceramente? Eu adorei, achei que ficou bastante angustiante, e dá um ganho para uma sequência (que eu espero que não aconteça). Na verdade eu até gostaria que tivesse uma sequência, mas gostaria de ver algo mais como as origens da maldição. Como ela começou? Por quem? Explicações de como ela funciona.

A cena inicial é magnífica! Se o filme seguisse a linha da cena inicial, o filme seria sublime e ia sim ser um clássico do terror, mas infelizmente não foi assim. Foi só um filme morno, pra passar o tempo e ficar um pouquinho nervoso.

Assistam, mas assistam sem expectativas de um super filme de terror, um milagre do gênero no século 21. Se alguém fez uma boa propaganda deste filme para vocês, desconfie para não se decepcionar.

"It Follows" é uma versão mais porn de "O Chamado" e será lançado nos cinemas brasileiros dia 23 de Junho.

Não ande. Corra!

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terça-feira, 2 de junho de 2015

Senhoras e senhores, já começo este post falando que este livro é uma obra de queimar seu cérebro. Não, este não é o melhor livro do mundo, não é o melhor livro policial de todos os tempos, mas é, de fato, um livro muito bem escrito e bem construído.

Garota Exemplar de Gillian Flynn conta a história do casal Amy e Nick, que em seu quinto aniversário de casamento Amy desaparece. É chamada a polícia e se faz um grande caso em cima disso pois Amy é filha de um casal de escritores de livros infantis muito famosos e etc... Ao decorrer do caso, vários suspeitos vão surgindo e um deles é Nick, o marido.
Acho que eu não preciso comentar mais nada sobre a história, não é mesmo? Todos já estão cansados de saber do que se trata este livro, então vamos logo para as minhas considerações.

A obra  me chamou a atenção quando descobri que sua obra cinematográfica seria dirigida por David Ficher, um dos meus diretores favoritos. Assim que soube desta notícia decidi comprar o livro, já tinha lido algumas resenhas a seu respeito e todas elas bem positivas, assim tudo me deixava mais ansioso para poder ler. Assim que comprei-o (em 2013), comecei a minha leitura. Ok, nada de mais, uma leitura parada, a autora começa já começa no dia do sumiço de Amy, e os acontecimentos seguintes vão nos sendo mostrados pelo olhar de Nick, contrapondo com páginas do diário de Amy que ela escreveu nos últimos anos.
Tenho que confessar que a leitura não me prendeu de início. Tanto que só terminei de lê-lo este ano, 2015. O começo é muito arrastado, mas da pra entender que a autora está nos ambientando na realidade de Nick e Amy. Vemos a vida "perfeitinha" dos dois e também vemos o caso do desaparecimento de Amy, e para isso requer tempo e paciência.
Logo depois da página 100 as coisas começaram a ficar boas, vários acontecimentos surpreendentes começaram a acontecer, a história começa a tomar rumo bem excitante, mas só mesmo na parte dois do livro que as coisas pegam fogo e fica impossível parar a leitura.
Começamos a ter respostas no meio do livro, não no final, o que é muito interessante pois, apesar de já sabermos o que está acontecendo, de já termos descoberto boa parte do mistério, nós ainda ficamos sedentos por mais respostas, respostas que vão sendo respondidas ao longo da narrativa.

Os grandes protagonistas da história são Nick e Amy. Eles que nos contam o que esta/estava acontecendo. Mas já vou logo avisando, esses dois não são narradores muito confiáveis, então cuidado.
A construção desses personagens foi incrível. Confesso que me identifiquei muito com ambos, tanto que minha cabeça começou a doer depois de tantos aspectos deles que vejo em mim mesmo, é meio perturbador. São personagens tão reais, com sentimentos tão reais. Pode ser que eles tenham o mesmo desejo de você, os mesmos medos, as mesmas dúvidas, as mesmas raivas...
Nick, o marido amado, filho querido e irmão companheiro. Jornalista, demitido de sua revista. Não é um daqueles caras muito detalhistas que tem uma boa memória. É tratado por sua mãe como um príncipe, muito mimado, o que vai o destruíndo.
Amy, a garota perfeita, a garota legal, esposa dedicada. Fonte de inspiração para uma pesonagem de livros de seus pais "Amy Exemplar". Invejada por muitos, desejada por muitos. Sem dúvida uma das personagens com a mente mais fascinante que eu já conheci. É difícil falar dela, pois, acho que a graça do livro é conhecê-la aos poucos, saber sobre o que se esconde em sua mente.

Garota Exemplar foi um livro que me marcou muito pois ele é, ao meu ver, um livro muito honesto do quão podre o ser humano pode ser. O quão sujo e baixo somos. Por mais que podemos dizer "Ah, mas nunca que eu faria isso. Nunca que isso aconteceria comigo", tenho certea que muitos dos pensamentos dos persongens já ocorreram em sua cabeça. Tenho certeza disso pois esses mesmos pensamentos já ocorreram em mim, e é medonho pensar que podemos ser assim, podemos ser agressivos. Podemos tentar não deixar essa agressividades ou ódio transparecer mas em nossas cabeças, bem lá dentro, somos assim. Ou sou só eu que sou o louco psicótico aqui?

Sobre o filme, me doi o coração dizer que eu não gostei. Achei que faltou algo. Me pareceu que o filme teve umas dez horas de material gravado que poderia ser usado mas só utilizaram duas horas e meia. E outro ponto que eu não gostei, mas que não posso falar muito aqui pois teria que soltar um mega spoiler, foi a adaptação de um personagem principal, achei que poderiam ter mostrado mais aquele lado que eu comentei que nós temos, se é que vocês me entendem?

Um livro recomendadíssimo para quem gosta de romance policial, thriller, drama, tudo. Um ótimo livro para pensar no que somos, no que queremos, em nossas atitudes, em nossos medos, nossas raivas e nossos limites. Um livro que mostra que assim como esses personangens, nós também somos exemplares.

Somente Exemplar

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sexta-feira, 29 de março de 2013

Olá novamente meus queridos!

Como prometido, cá estou eu para acabar com a ansiedade de vocês e anunciar o/a grande vencedor/a da primeira promoção do blog!

Então ta, sem mais delongas porque eu sei que vocês estão se corroendo de curiosidades, eis aqui o grande vencedor: Fellipe Ramos! Ele não foi o primeiro a responder corretamente, porém, o primeiro a responder não seguia o blog então foi desclassificado.



para aumentar clique nas imagens

Bom, parabéns Fellipe. Mande um email com seus dados para meu email: leo-cheder@hotmail.com, e eu informarei a Intrínseca e logo logo seu kit chegará a sua casa =)

Para os outros participantes que infelizmente não ganharam. Não se desanimem, vai surgir várias outras promoções no blog e quem sabe você não ganha?

Bom galerinha, por hoje é só. Bom feriado, feliz Páscoa e até mais! =)

Aquele com o resultado da Promoção - O Teorema Katherine

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Boa tarde queridos amantes de chocolate! Como vão vocês?
O coelhinho da páscoa já passou na casa de vocês? Aqui ele passou cedo de mais. Socorro, vou me entupir de chocolate nesse final de semana!

Bom, como tudo que é bom dura pouco... A Semana John Green está acabando. Mas não se preocupem, pois, no segundo semestre de 2013 está previsto o lançamento de mais um fugging livro do nosso querido John Verde!!

Aquele com a Semana John Green - Dia 5

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quinta-feira, 28 de março de 2013


Olá galerinha! Tudo bom com vocês?
Então, o dia de hoje ta meio corrido pra mim por isso que esse post ta saindo bem tarde. Mas o que importa é que eu estou aqui e hoje é o dia para falar de A Culpa é das Estrelas.

Bom, eu li ACEDE ano passado e não sei o motivo de não ter feito resenha no blog ainda. Bom, eu pretendo fazer a resenha (obviamente) então não vou entrar em muitos detalhes da minha opinião sobre essa obra, vou me focar em apenas falar do que se trata o livro, de seus personagens e de alguns quotes.

Bom, sobre o que que é A Culpa é das Estrelas? O livro conta a história de Hazel que tem câncer em fase terminal. Ela um determinado dia vai a um grupo de apoio para pessoas com câncer, e conhece Gus, ele perdeu a perna para a osteosarcoma. Eles se conhecem e acabam virando amigos, e a partir daí a relação entre os dois vai se intensificando.

Aquele com a Semana John Green - Dia 4

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